quarta-feira, 9 de junho de 2010

Mecanismos de defesa sociológicos, químicos e tecnológicos

Dando sequência ao artigo anterior, abordarei aqui os mecanismos de defesa que dizem respeito à situação do indivíduo em relação à sociedade. São, portanto, mecanismos sociológicos, mas podem ser ao mesmo tempo químicos e tecnológicos. Por exemplo, algumas pessoas, quando estão deprimidas, não tem disposição nem mesmo para sair de casa, enquanto outras, tendo o mesmo tipo de sentimento, procuram superá-lo indo ao cinema mesmo sozinhas, fazendo compras, etc. No caso das que saem para fazer compras, evidencia-se um consumismo exagerado como mecanismo de defesa. 
Os vícios pelo consumo de cigarros, bebidas alcoólicas e quaisquer outras drogas - assim como os vícios pelo consumo de medicamentos no caso dos hipocondríacos - se caracterizam como mecanismos de defesa químicos. Mesmo o hábito de beber apenas "socialmente" costuma ser um mecanismo dessa categoria.
Incluem-se na categoria de mecanismos de defesa tecnológicos os casos em que as pessoas passam muitas horas usando um computador, inventam ou arranjam uma desculpa qualquer para usar frequentemente o telefone celular ou mesmo o fixo, etc. Os adolescentes costumam recorrer a esse tipo de mecanismo com muita frequência, passando muitas horas usando videogames, enviando "torpedos" ou baixando músicas por telefone celular. 

Os mecanismos de defesa podem ser intencionais

Há situações em que os mecanismos de defesa são intencionais. Quando isto acontece, estão relacionados também a outros conceitos, mas de qualquer maneira comprova-se que o comportamento de cada pessoa ou de cada grupo de pessoas resulta de motivações diferentes (*).
O que motiva uma pessoa nem sempre motiva outra, e talvez não motive a mesma pessoa em outros momentos. É o caso de certas motivações que, devido ao desconhecimento verdadeiro de suas origens, são interpretadas como "forças espirituais". Este é o tema do próximo artigo.

(*) Há casos em que o comportamento de uma pessoa influencia o de todo um grupo.

A seguir: "Forças energéticas individuais"

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