quinta-feira, 26 de agosto de 2010

TI: reforço importante contra a falta de ética

À medida em que a globalização avança,
avança também a tecnologia de informação,
e isto contribui para o fim
da falta de ética.

Num processo burocrático, pode ser que funcionários de uma empresa ou instituição (pública ou não) gostem de receber tratamento impessoal ou o admitam por considerar que as regras tem que ser iguais para todos. Para muitos, o tratamento pessoal pode parecer sinal de favoritismo ou corrupção. Porém, se você perguntar a um experiente profissional de marketing, ele certamente lhe dirá que o público ou a clientela preferem um tratamento padronizado, mas ao mesmo tempo impessoal. 
Há alguns anos, um banco nacionalmente renomado praticou um ato antiético: publicou uma propaganda numa revista de circulação nacional, oferecendo um serviço de seguros, usado o nome de um cliente que era assinante da revista. O cliente reivindicou seus direitos através da justiça e o banco teve que pagar uma indenização bem elevada, mas conseguiu obter um enorme numero de pessoas interessadas pelo seguro. Por outro lado, o mesmo banco foi seriamente prejudicado porque o número de pessoas que enviaram cartas à revista demonstrando-se contra a propaganda - ou seja, contra o banco - foi muito maior. Se por um lado o banco ganhou novos clientes por acreditarem que a instituição os trataria de forma pessoal, por outro muitos clientes se sentiram inseguros e se tornaram ex-clientes. 
Hoje, qualquer empresa que atue da mesma forma que aquele banco só em a perder. Atualmente, a facilidade de informações e de comunicação via internet coloca em evidência cada dia maior a importância da TI - tecnologia de informação, pois nela também se inclui, necessariamente, o avanço da tecnologia dos negócios que tem causado o surgimento e a rápida e incessante evolução das "empresas digitais".  
Isto representa a evolução de uma nova etapa da economia e o desenvolvimento de novas modalidades de negócios, e causa um inevitável impacto social que requer muito cuidado e muita atenção de todos nós. O que chamamos de "empresa digital" tem modificado quase tudo que se refere às funções da tecnologia em todos os tipos de negociações. Até alguns anos a tecnologia evoluía mas ao mesmo tempo permanecia muito limitada à automatização de processos repetitivos. Atualmente, o avanço da globalização tende a impor a queda de barreiras alfandegárias entre os países para facilitar a circulação de mercadorias e serviços no comércio internacional, além de estabelecer relações culturais. Isto faz com que os elementos da cadeia de valores se unam como se fossem um único elemento global, desde a ideia até a chegada do produto ou serviço ao consumidor. O consumidor de hoje já não é mais tão passivo quanto era o de até poucos anos atrás. Hoje ele está integrado ao processo de tal maneira que já é chamado, em inglês, de "prosumer" - um mixto de "producer" ("produtor") e "consumer" ("consumidor"), que em português bem poderia ser "prosumidor".
As empresas estão se tornando cada vez mais digitais porque usam cada vez mais intensivamente a internet, a intranet e o wireless. Pela intranet, a empresa conecta suas próprias atividades internas usando as mesmas ferramentas da internet e recursos básicos de comunicação e ajuste com dispêndio de recursos financeiros bem menor. A intranet é um recurso que pode ser utilizado por pessoas autorizadas pela empresa (funcionários, clientes, fornecedores, etc.). O wireless permite que essas e todas as demais pessoas que o desejarem acessem o website e outros canais de informação através de um sistema de ondas de rádio em alta frequência, permitindo o acesso por telefonia celular. A alta frequência elimina riscos de interferências em outros aparelhos eletrônicos. Toda essa facilidade de informações certamente contribui muito para impor a necessidade da aplicação de princípios éticos. Mais uma vez, volto a dizer: empresas e profissionais que não adotarem e não cumprirem programas de ética caminharão para um fim de forma cada vez mais rápida. 

A seguir: A Economia Digital e a "Bolha" da Internet

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por prestigiar este site!