Por mais incrível que pareça, ainda existem muitas empresas e órgãos governamentais onde a discriminação entre funcionários é bem evidente. Entretanto é possível e fácil combater esse grande mal através da diversidade na organização - ou diversidade organizacional. Trata-se de um interessante sistema unifásico no qual constam questões sobre importantes temas empresariais.
Um desses temas é exatamente a discriminação institucionalizada. Ela é bem destacada em formulários nos quais as organizações tentam estabelecer o que é um bom desempenho ou um bom resultado padronizando metas ou números a serem atingidos. Os dirigentes que buscam bons resultados dessa forma agem como se não percebessem que a diversidade na equipe é um dos principais fatores que adicionam valores à organização. Eles fazem com que a organização tenha gastos sem resultados porque buscam a hegemonia do grupo - o que é impossível de ser obtido, pois cada pessoa é de um jeito. Cada funcionário tem suas características pessoais. Com isto, a empresa perde dinheiro e um precioso tempo, pois o "olhar viciado" dos dirigentes está desviado do que realmente é mais importante: a reputação, a conduta, o clima interno da organização, sua cultura organizacional e a qualidade de suas relações internas.
Ao contrário da organização que tenta inutilmente estabelecer a hegemonia entre seus funcionários, a organização que respeita as diferenças e observa a reputação, a conduta, etc., promove a qualidade porque valoriza e incentiva a expressão das diferenças. Reconhece que cada funcionário é o que é, e que todos são igualmente importantes. A busca da hegemonia faz a empresa perder, tempo, dinheiro e qualidade dos serviços.
O verdadeiro sentido da responsabilidade social
Atualmente existem empresas que tentam identificar as diferenças entre seus funcionários quanto à faixa etária, à raça e às condições físicas, na proporção de funcionários com idades mais elevadas, negros, mulheres e deficientes físicos. Isto se verifica quando são realizados censos internos para que a organização possa conhecer a diversidade efetivamente praticada por ela mesma. Trata-se de um censo que permite avaliar como cada funcionário e cada equipe se situam na hierarquia da empresa, verificar os níveis salariais para calcular as diferenças médias e por função dos grupos e analisar as iniciativas de capacitação da empresa. Essa análise permite verificar como os grupos são atendidos. Esta é uma estratégia relevante por várias razões, mas principalmente porque permite que a organização conheça de fato a diversidade praticada e seus resultados. Percebe-se, assim, o verdadeiro sentido de "responsabilidade social".
Na maioria dos casos, a responsabilidade social é interpretada como algo referente apenas à qualidade de vida dos atuais funcionários. Na verdade, o verdadeiro sentido da responsabilidade social surge quando os negócios da organização são conduzidos com base num contínuo compromisso com a qualidade de vida dos funcionários atuais e dos que serão contratados ao longo da existência da organização. Quando isto acontece, a organização está de fato adotando um comportamento ético que contribuirá para o desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Em outras palavras: a responsabilidade social se revela através da incorporação dos interesses das diferentes equipes, integrando-as às estratégias e às atividades da empresa. Isto se dá através de iniciativas que possam ajudem a promover a diversidade da forma mais ampla possível.
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