Plano Estratégico: uma questão de previsão.

O primeiro componente 

que deve ser levado em consideração

num planejamento estratégico,

seja empresarial ou profissional,

é a visão. 

Mas esta, na verdade,

tem a função de previsão.

Em todo o universo, tudo mudo constantemente. Por isto os astrônomos estão sempre estudando o que já foi estudado e sempre descobrindo algo novo. Como o nosso planeta faz parte do universo, há constantes mudanças nele também, e com nossas vidas não poderia ser diferente. Tudo muda. Muitas vezes as mudanças não nos agradam, mas elas são às vezes necessárias, outras vezes inevitáveis. Por isto as mudanças empresariais, assim como as cuidadosamente previstas e precisamos ter planejamentos adequados para nos prepararmos para elas.  Mas como isto é possível?

Estratégia para Previsão

Até algumas décadas atrás, um planejamento de longo prazo seguia premissas tradicionais, que eram simplesmente um conjunto de regras de causa e efeito bem conhecidas. Através delas, as tendências podia ser facilmente entendidas e previstas. Os planejamentos eram periódicos, muitos eram extensões de planejamentos anteriores, outros eram simplesmente implementados tal como foram concebidos. Mas tudo isto sofreu modificações que podem ser resumidas numa palavra: "estratégia".

Quando se trata de planejamento empresarial, governamental ou profissional, a palavra "estratégia" assume como significado um conjunto de ações que visam a eficácia para tomadas de decisões e para a evolução da organização ou do profissional. Nas decisões empresariais e profissionais atuais, o foco principal incide sobre as diferenças nem sempre facilmente percebidas entre "decisões estruturadas"/"decisões não estruturadas", "informações"/"dados" e "eficácia"/"eficiência". 

Mesmo em dicionários da língua portuguesa mais recomendados, comete-se o erro de informar que as palavras "eficiência" e "eficácia" tem o mesmo significado. No entanto,  a eficácia visa a evolução e a eficiência visa apenas a sobrevivência. Por sito, os planejamentos estratégicos costumam ser elaborados tendo o planejamento operacional na base, o planejamento tático no meio e a estratégia na cúpula. Nesta cúpula, o primeiro componente  ser analisado é a visão, que na verdade tem a função de previsão, pois trata-se de uma avaliação do que a organização pretendem ser ou fazer futuramente. Para esta finalidade, a estratégia visa identificar as áreas potenciais de lucro existentes e a competência da organização ou do profissional para ingressar na competição. Portanto, a estratégia consiste em captar - geralmente através de entrevistas - os "mapas mentais", que são as percepções que os tomadores de decisões tem em relação ao mundo. Estabelecida a visão, o próximo passo será estabelecer planos para saber em quais áreas a organização ou o profissional poderão atuar futuramente, quais são as competências necessárias, quais são as percepções quanto ao ambiente de negócios, que direcionamento estratégico de negócios deve ser tomado, qual é a definição do portfólio de produtos e serviços, quais devem ser os critérios para mensurar a performance, como é a relação do profissional com seus clientes, com seus concorrentes e com a sociedade e, no caso de uma empresa ou organização, como se dá sua relação com os clientes, entre seus próprios funcionários, entre os funcionários e os clientes, e entre empresa e a sociedade. 

A partir daí, aplica-se o posicionamento competitivo. A esta altura dos acontecimentos, é muito importante lembrar que existem muitos métodos de análise de competição. Portanto, torna-se necessário escolher uma análise sistemática da posição da organização ou do profissional e de seus concorrentes em cada segmento de mercado tentando identificar as forças e as fraquezas de cada competidos para facilitar a identificação de riscos e oportunidades.