Como já foi dito em outros artigos neste mesmo blogue, os avanços da globalização e da tecnologia - especialmente da tecnologia de informação - causam transformações profundas no mercado mundial. A comunicação via internet, cada vez mais utilizada, não reconhece fronteiras entre países, e isto causa a necessidade de mudanças de pensamentos e de práticas. Os interesses meramente regionais ou nacionais já não fazem tanto sentido e a necessidade de uma administração estratégica cresce rápida e amplamente.
A administração estratégica envolve o planejamento, a organização, a coordenação e o controle de estratégias para que a empresa alcance seus objetivos. Não deve ser confundida com "planejamento estratégico", que é uma metodologia gerencial de formulação de estratégias para estabelecer a direção que a empresa deve seguir. O planejamento estratégico não é a administração estratégica, faz parte dela.
Até o início da década de 1950, as transformações no mundo dos negócios ocorriam praticamente na mesma velocidade das mudanças sociais: d forma lenta, se comparada com as mudanças atuais. A partir de então, percebeu-se a necessidade de mudanças administrativas dando ênfase à importância de mais profissionalismo nos negócios. Assim, cada uma das fases do planejamento estratégico passou a complementar e, ao mesmo tempo, englobar a fase respectivamente anterior para corrigir possíveis problemas que pudessem limitar condições ou distorcer todo o conjunto.
O período que vivemos atualmente é a era da gestão estratégica e competitiva. Nesse processo, há uma clara evidência de que a visão, a missão e os objetivos da empresa tem que estar em consonância mais absoluta possível com os valores e o ambiente competitivo de atuação da mesma. É preciso formular, implementar e controlar estratégias adequadas para garantir o sucesso da empresa, e por isto o controle centralizado representa grande perigo. Atualmente não se deve manter a simples determinação de absoluta obediência a regras, sobrepondo-a a outras determinações. Isto limita muito a capacidade empreendedora e aumenta o risco de efeitos negativos devastadores sobre os objetivos dos projetos e das atividades. A excessiva importância ao "siga as regras" coloca a preocupação com esse risco em segundo plano, favorece a falta de clareza sobre assuntos realmente importantes, impossibilita a observação dos pontos mais relevantes e prejudica gravemente as atividades mais operacionais. Com isto, o controle e a orçamentação recebem atenção especial enquanto a criação de estratégias, que é realmente o mais importante, é relegada ao terceiro plano.
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